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O sal da história

Crónicas da história. Aventuras, curiosidades, insólitos, ligações improváveis... Heróis, vilões, vítimas e cidadãos comuns, aqui transformados em protagonistas de outros tempos.

O sal da história

Crónicas da história. Aventuras, curiosidades, insólitos, ligações improváveis... Heróis, vilões, vítimas e cidadãos comuns, aqui transformados em protagonistas de outros tempos.

Instantâneos (91): o golfinho de Alfama

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Um peito inchado, orgulhoso, ostentando dezenas de medalhas arduamente ganhas à força de braços. É assim que se apresenta José Freitas a quem passa numa estreita viela de Alfama, junto à sede do "Adicense", clube que representou e que homenageia com esta memória aquele que ficou conhecido como “Golfinho de Gibraltar”.

No dia 16 de Setembro de 1962, aos 30 anos, lançou-se ao mar na ponta Marroquina da ilha de Tarifa, alcançando novamente terra na costa Norte de África, 3 horas, 4 minutos e 15 segundos depois. Não foi o primeiro homem, nem sequer o primeiro português a conseguir a proeza de nadar tal percurso – o conhecido nadador Batista Pereira, de quem foi “puxa”*, já o havia conseguido antes – mas o recorde de José Rosa Freitas foi, sem dúvida, o mais difícil de bater. Manteve-se intocado durante 45 anos.

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Vencer os 14,24 quilómetros do estreito de Gibraltar foi apenas uma das numerosas proezas desportiva deste filho de Alfama, que aprendeu a nadar ali mesmo, na doca do jardim do Tabaco, e entrou na primeira prova aos 12 anos, falseando a idade para o poder fazer. O Tejo, aliás, “deu-lhe” muitas das medalhas que ostenta, em percursos diversos, mas também se impôs no Sado, no Douro e no Oceano, pois a sua especialidade eram provas de Fundo e meia distância, sempre em águas abertas, livre de paredes ou outros empecilhos.

Foi pelo palmarés invejável e o exemplo que sempre deu, acrescente-se, que a câmara municipal da Capital e a Associação de Natação de Lisboa decidiram recuperar a tradição de se nadar no rio, criando a prova que batizaram com o nome deste atleta.

Vestiu as cores de Os Belenenses e, embora fosse operário especializado do porto de Lisboa, durante décadas foi responsável e dinamizador das classes de Natação da SFUAP – Sociedade Filarmónica União Artística Piedense, no concelho de Almada.

Não consta que se deslocasse para essa actividade a nado, embora talvez tal lhe apetecesse, mas sabe-se que conciliar a paixão pela natação com todas as outras obrigações nem sempre foi fácil, especialmente em tempos de sacrifício, em que até limpar a piscina era trabalho dos nadadores.

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*”puxa” na natação é o equivalente a “lebre” no atletismo. É o atleta ao qual compete marcar o ritmo (alto), para incentivar os restantes da sua equipa a baterem recordes e atingirem determinados objectivos desportivos.

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A homenagem, na rua de S. Pedro, foi uma iniciativa do Grupo Sportivo Adicense e da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, em 2018.

A primeira Prova de Natação José Freitas realizou-se em 2017.

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Fontes

Chlorus – Jornal Online de Natação

https://www.chlorus.pt/

Belenenses Ilustrado, texto de Henrique Parreirão

https://belenensesilustrado.blogspot.com/2011/11/jose-de-freitas-recordista-da-travessia.html

Jogada do Mês, texto de Artur Madeira

https://www.jogadadomes.pt/

03 set 2017

https://anlisboa.pt/competicoes/agenda-de-eventos/

Imagens

Cristiana Vargas

O homem que leu os pensamentos do rei…e de quem mais lhe pagou para isso

 

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As “experiências prodigiosas” de Stuart Cumberland fizeram um percurso de sucesso e admiração por toda a Europa. O inglês desdobrou-se em espetáculos entre nós, mostrando-se à melhor sociedade lusitana, de quem traçou um curioso retrato. Com El-rei, passou duas horas e demonstrou os seus dotes de leitor de pensamentos a toda a família real.

 

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Cumberland foi um caso sério de notoriedade em finais do século XIX. Em todos os países por onde passou, sempre com casa cheia e uma compreensível desconfiança por parte da Igreja, fazia pagar-se bem e relacionava-se ainda melhor, juntando este “dom” muito conveniente à alegada capacidade de decifrar pensamentos com base nos movimentos musculares sentidos nas mãos dos seus “clientes”, que segurava durante as exibições.

Em Portugal, atuou em Lisboa – Real Teatro de São Carlos – no Porto e em Coimbra. Fez também diversas apresentações privadas, para grupos muito seletos de gente endinheirada em busca de emoções fortes. Nesse âmbito, foi a estrela de um concorrido encontro no Palácio Fronteira, em Benfica – cujos belos jardins lhe fizeram lembrar uma espécie de reino encantado das mil e uma noites – e, a pedido de D. Luís, deslocou-se ao Palácio Nacional da Ajuda, onde foi recebido de braços abertos pelo afável monarca.

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A simpatia do rei, assim como a sua erudição e sentido de humor, impressionaram Stuart Cumberland, a quem a frieza e vontade férrea da rainha Maria Pia provocaram alguma apreensão.

Nesse dia 15 de fevereiro de 1887, o curioso inglês fez várias das suas provas de interpretação de pensamentos. De olhos vendados, conseguiu encontrar um retrato da Infanta D. Antónia, guardado em outra sala e no qual o sobrinho, D. Afonso, se concentrou. Ganhou balanço e logrou adivinhar um nome (Maria) e uma data (1855), nos quais, sem qualquer pista, o rei pensou com afinco.

Mesmo depois de alguma hesitação devido à muda oposição da rainha, descobriu, dentro de uma gaveta fechada e num maço com dezenas de outras, uma fotografia do príncipe Amadeus, irmão de Maria Pia, na qual a soberana focou os seus pensamentos.

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D. Luís ainda pediu a Cumberland que tentasse desvendar o que escondia a mente do presidente do Conselho de Ministros, José Luciano de Castro que, entretanto, havia chegado ao local e cujos pensamentos os seus opositores políticos afirmavam ser insondáveis… mas o político fez bem jus à sua alcunha de “velha raposa” e, embora não o tenha declaradamente recusado, conseguiu escapar à leitura, com a qual o mentalista inglês percebeu imediatamente que aquele político não se sentia minimamente à vontade.

A permanência em Portugal permitiu ao perspicaz Cumberland traçar um perfil do nosso povo, que achou muito diferente dos vizinhos espanhóis, na sua opinião, bem mais calmos, devotos, conservadores e bem-educados do que nós.

A seu ver, os portugueses são mais virados para o negócio e dignos de confiança. Mas, enquanto os espanhóis falam muito, frequentemente não sentindo o que dizem, nós temos mais sentimento, mas raramente nos damos ao trabalho de o expressar.

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Como “objetos” das suas experiências, os nacionais são amiúde demasiadamente céticos para serem justos e tão opinativos que dificilmente são convencidos. As portuguesas não têm a mesma graça e beleza que as suas “hermanas”, mas são, geralmente, mais inteligentes.

Achou intrigante o facto de em Portugal as pessoas se orgulharem dos seus extensos nomes, somando ao de batismo, os do pai e da mãe e ainda os dos cônjuges, algo muito difícil e traiçoeiro, particularmente para um estrangeiro que tem de provar que a tudo está atento.

Ainda que tenha privado com gente da nossa melhor sociedade – menos interessante que a madrilena - não lhe escapou um certo “alpinismo” social então fulgurante, e, em paralelo, a decadência das famílias mais antigas, face à legislação penalizadora das suas propriedades e fortunas.

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Por toda a Europa, especialmente no Sul, Cumberland encontrou por parte da Igreja Católica uma atitude de desconfiança quanto à sua atividade, que, aos olhos dos padres que conheceu, era mais enquadrável nas artes negras de Belzebu do que nos desígnios de Deus.  O encontro mais marcante, no entanto, foi com um sacerdote português, que o alertou para o mau fim que provavelmente o esperava, caso não emendasse o seu caminho em direção ao Senhor.

A conversa teve tal impacto no inglês que, nessa noite, o seu sono foi agitadíssimo e assolado por um aterrador pesadelo em que o Diabo recorria aos seus serviços de adivinhação. Em vez de colocar a sua mão peluda entre os delicados dedos do mentalista, Satanás colocava a pegajosa e nojenta cauda, pretendendo que o horrorizado Cumberland lesse nela os seus mais recônditos pensamentos.

 

À margem

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Stuart Cumberland era o nome artístico de Charles Garner. Tinha apenas 30 anos quando visitou Portugal e já era um verdadeiro fenómeno de popularidade, surpreendendo todas as numerosas plateias, desejosas de lhe entregar os seus pensamentos para ler. Eça de Queiroz descreveu-o como “um gentleman gordo, de cabelo cor de milho, corado, próspero, mostrando no porte e nos modos o tranquilo bebedor de cerveja e o homem correto de negócios” que era. Revelava-se, ainda, culto, penetrante e bem informado sobre os temas da atualidade portuguesa.

Uma das mais entusiasmantes experiências que fazia em público era pedir a alguém para imaginar um crime. Depois, com os olhos vendados, apenas pelo toque e através dos involuntários movimentos musculares da pessoa “lida”, conseguia identificar a vítima e o criminoso, bem como fazia a reconstituição da cena fantasiada.

Curiosamente, nunca se arrogou possuir quaisquer poderes ou capacidades extrassensoriais, considerando charlatões os que acreditavam e defendiam fenómenos como a telepatia ou a comunicação com o além.

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O que diria Cumberland de outro grande prodígio que passou à história com o nome de Madame Broillard e a quem a mesma alta sociedade, não muito tempo depois, passou a recorrer de forma sistemática e crente?

Ambos tinham nas mãos da “clientela” o seu grande trunfo.

Mas isso é outra história...

 

 

 

 

Fontes

Hemeroteca Digital de Lisboa

Diário Illustrado

16º ano; nº4963 – 16 fev 1887

A Thought-reader’s Thoughts – Being the impressions and confessions of Stuart Cumberland; Sampsom Low, Marston, Searle & Rivington; Londres – 1888. Disponível aqui:  

A Thought-reader's Thoughts, Being the Impressions and Confessions of Stuart Cumberland ... - Google Play Livros

Eça de Queiroz “In Memoriam”, organizado por Eloy do Amaral e M. Cardoso Marta; parceria António Maria Pereira – livraria editora; Lisboa – 1922. Disponível aqui:

Full text of "Eça de Queiroz "In memoriam," organizado por Eloy do Amaral e M. Cardoso Martha" (archive.org)

Ghost, Vampire, And Scientific Naturalism: Observation And Evidence In The Supernatural Fiction Of Grant Allen, Bram Stoker And Arthur Conan Doyle in: Rethinking Ghosts in World Religions (brill.com)

22 Jul 1884 - MUSCLE-READING BY MR. STUART CUMBERLAND. - Trove (nla.gov.au)

Stuart Cumberland - Magicpedia (geniimagazine.com)

Daily British Columbian - UBC Library Open Collections

 

Imagens

Stuart Cumberland

Imagem extraída da pg 10 of What I think of South Africa; its people and its politics, de CUMBERLAND, Stuart C.. Original detido pela British Library. Copied from Flickr

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=31493858

 

CUMBERLAND Stuart (Charles GARNER 1857 1922) Stuart Cumberla (swanngalleries.com)

 

File:Cumberland.jpg - Magicpedia (geniimagazine.com)

 

Cumberland, Stuart. The Chevalier Stuart Cumberland. sold at auction on 25th June | Bidsquare

 

Muscle_reading_example.png (788×1296) (wikimedia.org)

George Miller Beard

 

Mentalismo (stringfixer.com)

Luís I

Augusto Bobone

File:D. Luís I fotografado por Augusto Bobone em 1885.png - Wikimedia Commons

Palácio Nacional da Ajuda - The National Palace of Ajuda - Um presente de aniversário para o rei D. Luís I (palacioajuda.gov.pt)

https://oportunityleiloes.auctionserver.net/

Palácio de Justiça assaltado e maltratado

 

 

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Ironicamente, numa obra levada a cabo por mão-de-obra prisional e, portanto, muito bem guardada, sucederam-se os assaltos, tendo até desaparecido todos os equipamentos de casa de banho. Foi um projeto em que município e administração central partilharam responsabilidades e…dores de cabeça. Quando se deu o 25 de abril, tudo se complicou ainda mais.

 

O Tribunal Judicial de Alcácer do Sal começou a ser construído em fevereiro de 1970, mas havia muito que, no concelho, era sentida a necessidade de ter um palácio de justiça com as devidas comodidades. Carlos Xavier do Amaral, o então presidente da câmara, por diversas vezes manifestou essa “grande aspiração” a quem mandava nessas coisas da justiça. Nesse sentido, deu igualmente início a movimentações para adquirir os terrenos necessários à implantação do edifício, para que não houvesse desculpas para a mesma não ir em frente.

Em 1965, estavam reunidas as condições para avançar e o incêndio que, em abril desse ano, destruiu os Paços do Concelho, tornou tudo ainda mais urgente, visto que os serviços judiciais também funcionavam no mesmo local e tiveram de ser distribuídos por outros espaços da então vila.

O projeto,  que só teve aprovação à quarta tentativa, foi da autoria de Fernando Lobato Guimarães. Embora tenha acompanhado o processo até ao fim, o arquiteto por diversas vezes teve de reclamar o pagamento de algumas parcelas dos seus honorários, visto que nem o ministério da Justiça, nem a câmara eram céleres nesse cumprimento de obrigações.

A obra era paga pelo Estado, mas era a autarquia que geria os trabalhos, adiantava verbas ou aguardava que estas fossem transferidas para poder pagar aos fornecedores. Frequentemente, não havia uma coordenação impecável, até porque a administração central não aceitava de ânimo leve todas as despesas assumidas localmente.

Assim, eram frequentes as cartas de Carlos Xavier do Amaral pedindo à tutela para avançar com os pagamentos, uma vez que as faturas “caíam” em catadupa e “os minguados recursos” do município não chegavam para as “bastantes obrigações” a seu cargo.

Em 1974 deu-se a revolução e mudaram-se as vontades. A obra esteve parada algum tempo e isso fez com que se degradasse, nomeadamente com os revestimentos das paredes interiores e exteriores (azulejos e placas de mármore) a caírem, despedaçando-se no chão.

Ironicamente, esta construção feita sobretudo com mão-de-obra prisional – do Linhó e de Pinheiro da Cruz – e, portanto, muito bem guardada, nesta fase foi alvo de numerosos furtos, tendo desaparecido, por exemplo, todos os equipamentos de casa de banho.

A agravar a situação, numa época de grande instabilidade política, os preços não paravam de aumentar, tornando difícil obedecer a qualquer orçamento. Para isto contribuiu também o facto de, a dada altura, a então comissão administrativa da câmara ter optado por assumir inteiramente o processo, rejeitando o trabalho dos presos e aproveitando pessoas do concelho que estivessem desempregadas. A coordenação entre o município e o ministério da Justiça cabia ao encarregado Abílio Perna.

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A ideia era louvável, mas não deu bons resultados. Os acabamentos, que previsivelmente deveriam estar concluídos em quatro meses, demoraram mais de ano e meio, com custos agravados, o que provocou grande desagrado por parte do Governo.

No fim, com imensos atrasos, o Tribunal Judicial de Alcácer do Sal abriu as suas portas em 1976. O espaço tinha a dignidade exigida à sua função, com materiais de razoável qualidade e gosto.

As obras de arte ficaram a cargo do pintor Manuel Lima - autor do traço que serviu de base à tapeçaria de Portalegre que adorna a sala de audiências -, e do escultor alcacerense António Paiva, que criou a estátua representando a Justiça, visível na fachada do edifício.

 

 

À margem

A comarca de Alcácer do Sal foi criada em dezembro de 1840, no âmbito de uma reforma judiciária lançada no mesmo ano. Englobava Grândola, Sines e Santiago do Cacém e os serviços funcionaram durante muito tempo no edifício dos Paços do Concelho, até ao incêndio que o destruiu, em 1965, o que agudizou a necessidade de um novo espaço. Em 2012, uma nova reforma extingue este tribunal, fundamentando tal decisão no baixo volume processual aqui verificado. Pelo meio há uma longa história de avanços e recuos que diversas vezes deixaram à flor da pele a rivalidade entre os concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, lutando por ser sede da mesma estrutura judicial.

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Após a implantação da República, este segundo município decidiu reivindicar o restabelecimento da sua comarca, tendo criado uma comissão específica (na imagem)* e realizado diversas iniciativas com esse objetivo, nomeadamente cedendo também o edifício onde funcionava a câmara, para albergar o tribunal. Grândola contava com um trunfo de peso: o muito conhecido, respeitado e influente político José Jacinto Nunes, que usou todos os seus conhecimentos, nomeadamente uma célebre entrevista a um jornal nacional que muito indignou os alcacerenses, porque nela o ilustre republicano, apresentando as “múltiplas razões que justificavam a restauração da sua comarca”…passou “a demonstrar as razões que justificavam a extinção da Comarca de Alcácer", o que caiu muito mal entre os muitos amigos que tinha na vila vizinha.

Mas isso é outra história…

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*Comissão Organizadora do Festival da Restauração da Comarca de Grândola

Da esquerda para a direita, sentados:

Filipe J. Serra, secretário da Câmara; António Abílio Camacho, comerciante; Joaquim Coutinho de Oliveira Mota, farmacêutico e tesoureiro municipal; Eduardo Ramalho, sub-chefe fiscal.

Da esquerda para a direita, de pé:

José Rodrigues Pablo, farmacêutico; António Alves Fernandes, tesoureiro da Fazenda Pública; José B. Júnior, proprietário; João Rodrigues Pablo Júnior, comerciante.

 

Fontes

Arquivo Municipal de Alcácer do Sal

Processo de construção do Palácio de Justiça

PT/AHMALCS/CMALCS/CAMARA/10/04/01/004

 

Recortes de imprensa

PT/AHMALCS/CMALCS/CAMARA/0402/0005

PT/AHMALCS/CMALCS/CAMARA/0402/0007

Linhas Estratégicas para a Reforma da Organização Judiciária 15 de junho de 2012

 

https://dgaj.justica.gov.pt/Portals/26/5-TRIBUNAIS/Legisla%C3%A7%C3%A3o/Linhas_estrategicas_reforma_org-judiciaria_06-2012.pdf?ver=2018-10-09-141528-503

 

 

https://books.google.pt/books?id=WWVFAAAAcAAJ&pg=PA361&lpg=PA361&dq=%22comarca+de+alc%C3%A1cer+do+sal+%22+1840&source=bl&ots=WcI469HuEU&sig=ACfU3U1UHRISJYmf6JzlKlUyzeE8PYhgdw&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwi5lKC6s8_1AhUDzIUKHVmrACM4ChDoAXoECAwQAw#v=onepage&q=%22comarca%20de%20alc%C3%A1cer%20do%20sal%20%22%201840&f=false

 

Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações, redegida pelo Desembargador Antóni Delgado da Silva - Volume 12; Typographia de Luiz Correa da Cunha; Lisboa – 1840

 

Imagens

Arquivo Municipal de Alcácer do Sal

PT/AHMALCS/CMALCS/FOTOGRAFIAS/01/0881

PT/AHMALCS/CMALCS/FOTOGRAFIAS/01/2057

 

Arquivo Municipal de Gràndola

Comissão Organizadora do Festival da Restauração da Comarca de Grândola

PT/AMGDL/MM/1/03