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O sal da história

Crónicas da história. Aventuras, curiosidades, insólitos, ligações improváveis... Heróis, vilões, vítimas e cidadãos comuns, aqui transformados em protagonistas de outros tempos.

O sal da história

Crónicas da história. Aventuras, curiosidades, insólitos, ligações improváveis... Heróis, vilões, vítimas e cidadãos comuns, aqui transformados em protagonistas de outros tempos.

Os enigmáticos mortos do Santuário do Senhor dos Mártires

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

Ossadas de pelo menos vinte indivíduos, alguns dos quais, certamente, cavaleiros da Ordem de Santiago de Espada, com sinais de grande violência e brutalidade, para além de moedas e outros pequenos objetos com mais de 800 anos são alguns dos segredos que o Santuário do Senhor dos Mártires nos revela.

 

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

Uma pesada porta com barras de ferro limita a entrada naquele exíguo espaço, na lateral direita do altar-mor da igreja. Só os vitrais emprestam algum colorido ao sepulcro. A atmosfera é pesada, opressiva, até porque as frias paredes em pedra irregular impõem a sua presença, subjugando os vivos e protegendo os mortos. Era uma paz destinada à eternidade, que agora se quebra em nome do conhecimento histórico.

Não é de estranhar que se encontrem restos mortais por estas paragens. Afinal, toda a encosta onde se situa o Santuário do Senhor dos Mártires, em Alcácer do Sal, é usada para enterramentos há pelo menos 26 séculos, sendo especialmente relevante a necrópole da Idade do Ferro (sec. V a III a. C) e o facto de a igreja ter sido panteão da Ordem de Santiago.

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

Na capela do Tesouro – assim denominada porque guardaria relíquias e outros objetos com valor de devoção - foram agora postas a descoberto ossadas de duas dezenas de pessoas.

Metade repousava na área mais larga do recôndito compartimento, muito mexida e com vestígios dos séculos XV e XVI, onde se encontraram despojos de adultos e crianças - três bebés - com enterramentos sucessivos e no interior de um ossário.

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

Sabe-se que ali estariam sepultadas as famílias Fonseca e Abreu, a quem, presumivelmente, pertencem os restos mortais agora trazidos à luz do dia.

Estes dão conta de uma penosa existência, com doenças respiratórias infecciosas, como tuberculose, que terão persistido em vida tempo suficiente para deixar marcas ósseas. Vistas também lesões traumáticas, deformações condicentes com joanetes e até sinais de uma actividade física desgastante, algo curioso em pessoas com algum poder económico para a época.

Mas, é o espaço mais estreito, mais antigo e enigmático, que nos reserva as maiores surpresas.

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

Foi usado para albergar os túmulos dos mestres da Ordem de Santiago, que até ao século XV (1482) teve a sua sede portuguesa precisamente em Alcácer do Sal.

Em 1333, com a construção de uma capela maior – conhecida hoje como a capela dos Mestres –- esses cavaleiros mais importantes foram para ali transferidos.

Se assim é, então, quem são estes homens adultos, inumados numa acanhada ala com pouco mais de quatro metros quadrados e em circunstâncias no mínimo estranhas?

É muito provável que sejam também cavaleiros, freires da ordem com alguma importância e que ali foram depositados desde a fundação da capela, no século XIII, embora só o estudo das ossadas e tudo o mais que ainda for revelado possa ajudar a compreender melhor.

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

Os seus esqueletos, - para já, uma dezena - aparentemente nunca tocados em cerca de oito séculos, contam histórias de grande sofrimento e violência.

Um ostenta lesão no fémur compatível com queda ou embate de arma pesada, que lhe terá provocado, seguramente, dores lancinantes durante os últimos anos de vida. É até admirável que tenha sobrevivido a tal ferimento em tempos tão recuados e sem os modernos cuidados médicos.

Dois apresentam-se decapitados, embora uma das cabeças se encontre no local (mas sem mandíbula), faltando a este também as duas mãos.

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

Fica por explicar o que é que lhe aconteceu, em vida ou em morte, para que estejam assim, desmembrados.

Detetam-se ali pelo menos três camadas de enterramento distintas. Os superficiais estariam apenas envoltos em mortalhas, enquanto os mais profundos, talvez mais abastados, foram colocados em caixões. Não que os ditos ali persistam. O tempo já se encarregou de consumir a madeira. Permanece o vestígio em formato rectangular e os pregos, criteriosamente colocados a cada 20 centímetros, fantasmagoricamente segurando algo que já não existe.

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

Todos os detalhes, desde a posição e orientação espacial dos esqueletos, aos objetos com que foram encontrados – moedas de vários reinados, um crucifixo, fivelas, botões, contas, alfinetes, colchetes, contas de terço e pregadeiras, por exemplo – mas também fragmentos de cerâmica, madeira, tecido, vidro e azulejos, ajudarão a explicar quem eram e porque ali foram depositadas aquelas pessoas.

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

Que estranhas histórias terão para contar, só mais tarde se saberá, mas a curiosidade é muita.

 

 

À margem

santuario do senhor dos martires alcacer do sal es

O Santuário do Senhor dos Mártires, um dos templos cristãos mais antigos do sul do País, inspira devoção desde tempos imemoriais.

Originalmente denominado de Santa Maria ou Nossa Senhora dos Mártires é associado a diversos milagres, razão pela qual, durante muitos séculos, tem sido local de romarias e peregrinações.

É a sobreposição de tanta fé ali depositada ao longo dos tempos, de toda esta história riquíssima, bem patente também nas épocas e estilos construtivos, que torna o Santuário do Senhor dos Mártires um dos espaços mais interessantes do concelho de Alcácer do Sal, como o provam, mais uma vez, os achados agora revelados.

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E, que dizer da enigmática imagem colorida em pedra ali existente, que sorri com o menino ao colo e um cavaleiro de Santiago a seus pés.

A mão direita repuxa o manto de forma graciosa, mostrando o cinto em cabedal que lhe marca a cintura, como aquele que a própria mãe de Jesus terá mostrado a S. Tomé, para que este acreditasse que era mesmo ela que estava a ser levada para os céus.

Todos lhe chamam Nossa Senhora da Cinta.

 

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Mas isso é outra história…

 

Fontes

Toda a informação sobre a escavação em curso foi fornecida pela arqueóloga Rita Balona (Município de Alcácer do Sal) e pela antropóloga  Liliana Matias de Carvalho, do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, também contratada pelo município.

 

PEREIRA, M. Teresa Lopes – “O Culto de Nossa Senhora dos Mártires em Alcácer do Sal, a Senhora da Cinta e as Cantigas de Santa Maria”. Medievalista [Em linha]. Nº6, (Julho de 2009). Disponível em http://www2.fcsh.unl.pt/iem/medievalista/. ISSN 1646-740X.

 

Imagens

Fornecidas pela equipa de escavação

Nossa Senhora da Cinta:

Maria Teresa Lopes Pereira, obra citada.

 

 

Com conta, peso e medida

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Se lhe pedir uma canada de água, dois quartilhos de vinho, uma vara de seda ou meia rasa de grão, sabe o que é que eu pretendo? Provavelmente diria que tenho os alqueires mal medidos ou não tenho dois dedos de testa…

 

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A verdade é que estas eram as medidas utilizadas em Portugal para as normais compras do dia-a-dia e isso não foi assim há tanto tempo. O problema residia no facto de cada terra ter um entendimento diferente sobre o seu verdadeiro valor, situação que, como é bom de imaginar, gerava a maior confusão e inevitáveis conflitos que, durante séculos, nenhum rei conseguiu sanar.

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Efetivamente, já o século XIX ia na sua segunda metade quando Portugal acertou finalmente o passo com o sistema métrico inventado pelos franceses e que boa parte do mundo começou a adotou por essa altura.

Não foi, no entanto, à falta de anteriores tentativas de revolver o imbróglio que nos acompanhava desde o princípio dos tempos, e que misturava influências, romanas, europeias e árabes.

Palmo, côvado (medidas lineares), libra ou onça (peso); moio e quarteiro (medidas de capacidade) foram-nos legadas pelos romanos. Vara, marco, búzio, pipa ou choupim são medidas de inspiração continental e os conhecidos quintal, arroba, arrátel (peso); alqueire e almude (capacidade), foram cá deixados pelos árabes.

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O drama é que chegaram a coexistir. Mais! Cada terra tinha uma interpretação diferente destas medidas e, quando a dada altura se tentou adotar idênticos títulos para todo o reino, em alguns casos escolheram-se designações antigas, mas com novos valores, obrigando a difíceis conversões.

 

Enfim, uma baralhação que, para grande preocupação real, também tinha impacto na cabal aplicação dos impostos.

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D. Manuel I empreendeu importantes reformas e, seguindo o que havia sido iniciado pelo seu antecessor, tomou efetivas providências para uniformizar as medidas no nosso território. Ciente que só pedindo, nada conseguiria, mandou produzir um sistema de pesos, volumes líquidos e comprimentos, em bronze, que fez distribuir pelos concelhos. Serviriam de molde para o que, a partir daquele momento, deveria ser a regra a seguir nas transações entre as pessoas.

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Houve progressos, mas ainda era pouco. D. Sebastião prosseguiu com esta árdua tarefa e deu ordem para que se criassem idênticos modelos para medidas de capacidade para líquidos e sólidos. Também instituiu algo tão simples quanto fundamental quando medimos produtos que não se nivelam sozinhos, como os cereais: a rasoura. Com esta, alisava-se a superfície e garantia-se maior precisão na quantidade dentro do recipiente.

Apesar deste esforço, por todo o País continuou a haver diferentes abordagens às medidas instituídas, numa matemática relativamente elástica e pouco exata que era comum a toda a Europa.

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No final do século XVIII, após aturado estudo, os franceses propuseram um sistema que se baseava em algo imutável – como a dimensão do planeta Terra - para que as medidas fossem sempre as mesmas. O metro era a unidade fundamental, correspondendo à “décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre” e o quilo era apontado como unidade de peso universal, preconizando-se relações de equivalência, para além de uma segmentação de base decimal Confuso? Não admira.

Felizes por haver uma unidade que podia ser usada por todos e para praticamente tudo, mas inconformados por adotar uma criação francesa, os portugueses resolveram complicar, adotando nomes diferentes para as medidas.

D. João VI instituiu assim um sistema em que a unidade fundamental era a mão-travessa (decímetro). A canada corresponderia a um litro e um quilo seria uma libra. Foram novamente enviados conjuntos de medidas e deu-se indicação para que esta matéria fosse ensinada nas escolas.

As boas intenções quase foram atiradas por terra com as invasões francesas e as guerras liberais que se lhe seguiram e todo o ambiente de instabilidade subsequente. Tanto que, só em 1852, já com D. Maria II, se lavrou nova legislação adotando o sistema métrico decimal com as designações que hoje conhecemos, aportuguesando os títulos franceses, para metro, litro e quilograma, com os respetivos múltiplos e submúltiplos que nos parecem óbvios e incontestáveis, mas que durante tantos séculos não o foram.

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À margem

Embora a interpretação das medidas variasse de terra para terra, era comum, por exemplo, gravar-se numa parede de um edifício importante, como uma igreja, o padrão da medida de comprimento para aquela localidade em particular (o côvado ou a vara), de forma que se pudesse tirar dúvidas sobre qual era a sua dimensão, num dia de feira, por exemplo.

É, aliás, curioso notar que as medidas usadas no Norte do País eram usualmente mais generosas do que as do Sul, reflexo de uma maior abundância e de uma agricultura mais produtiva.

As cidades mais importantes influenciavam as suas regiões, com as suas medidas a servir de modelo aos concelhos mais pequenos.

Imagine-se a dificuldade quando no meio de toda a devastação originada pelo terramoto que assolou Lisboa em 1755, os padrões de medida de secos da Capital se perderam e o de pesos ficou danificado. Desapareceu igualmente, de resto, com grande parte da cidade ribeirinha, a balança de precisão da Casa da Índia, que regulava o comércio e onde eram pesadas todas as mercadorias vindas do exterior. Tal desaire obrigou à construção de uma nova, que só ficou pronta em 1803 e, tal como centenas de outros interessantes objetos carregadinhos de história, está exposta no Museu de Metrologia do Instituto Português da Qualidade.

Mas  isso é outra história…

 

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Pode agendar visita ao Museu de Metrologia aqui:

Agendar visita ao Museu de Metrologia - ePortugal.gov.pt

 

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Fontes

Luís Seabra Lopes, A cultura da medição em Portugal ao longo da história, in Educação e Matemática nº 84, Aveiro, Universidade de Aveiro, 09-10.2005.

Disponível aqui: untitled (ipv.pt)

João Araújo, Pesos e Medidas em Portugal, Instituto Português de Qualidade – Museu de Metrologia, 2016. Disponível aqui: livro_historia_metrologia_v7_20160822.pub (ipq.pt)

metrologia_5_Museu_2016 (ipq.pt)

Nuno Crato, Da Mão-Travessa ao Metro, Ciência em Portugal, Personagens e Episódios, Instituto Camões. Disponível aqui: Ciência em Portugal - Episódios (instituto-camoes.pt)

Introdução do Sistema Métrico Decimal em Portugal | Arquivo Nacional Torre do Tombo (dglab.gov.pt)

 

Imagens

Arquivo Municipal de Lisboa

Arquivo Municipal de Lisboa (cm-lisboa.pt)

PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/JBN/005027

Judah Benoliel

 

PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/JBN/000760

Joshua Benoliel

 

PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/SER/000097

Armando Maia Serôdio

 

PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/MNV/000073

PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/MNV/000075

Estúdio Mário Novais

 

Museu da Cidade do Porto

Mapa de pesos e medidas - Museu da Cidade Porto

Mapa de pesos e medidas

Extensão do Douro, Coleção Museu da Cidade

 

Pesos e medidas de Valença

Valença recupera pesos e medidas antigas - Calendarios.Info

Na imprensa (22): em privado e à inglesa

 

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Um verdadeiro luxo a fazer corar os amigos que possam ir lá a casa para uma soirée animada. Um artigo obrigatório para quem almeja reconhecimento entre os pares, ainda que em algo de cariz tão privado. O último grito no que toca a comodidades que toda a família de gabarito almeja ter. Assim se resume a importância social destas belíssimas retretes, apenas acessíveis aos mais abastados e aos poucos, muito poucos, que, em 1901, já eram abrangidos por rede de esgoto neste País que, valha-nos isso, com tanto mar e rio, pouco necessitava dessas modernices.

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As vistosas sanitas, disponíveis em cerâmica nacional – mais em conta – ou britânica - para quem quer fazer a coisa “à séria”, com tudo a que tem direito – são vendidas na muito conhecida casa Júlio Gomes Ferreira e Cª, premiada na Exposição Universal de Paris do ano anterior.

Verdadeira instituição lisbonense fundada em 1832, ia já na terceira geração familiar. Como bem podemos ver, não se havia deixado acomodar e continuava a fornecer o que de mais sofisticado existia para o lar nos primeiros anos do século XX. Tinha porta aberta na Rua da Vitória, nº88 e, nos nºs 166 a 170 da rua Áurea, onde havia nascido.

O comerciante explica que o valor a pagar inclui o fornecimento de todo o conjunto: bacia, autoclismo, tampo e tubo de descarga. Sendo que este estabelecimento providenciava instalações completas de água, gás e eletricidade - um serviço “chave na mão”, como se diria atualmente.

Esclareça-se que estas retretes são inglesas porque foram cidadãos dessa vanguardista nação insular que inventaram (ou, pelo menos, patentearam) este tipo de sanita. Em 1860, Thomas Crapper ficou com os louros de ter concebido a descarga, o vulgar autoclismo. Quinze anos depois, foi a vez de Thomas Twyford criar a primeira sanita em cerâmica, mais fácil de higienizar que as anteriores, em madeira. Os ingleses orgulham-se tanto destas invenções que têm até um museu a elas dedicado.

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De resto, só aperfeiçoaram o que já se conhecia há muito, pois locais onde o ser humano pudesse aliviar-se existem desde tempos imemoriais, embora não houvesse esta preocupação de fazê-lo longe da vista de terceiros. Eram até comuns os sanitários públicos, vistos como espaços de convívio,  partilha de experiências e ideias – as mulheres continuam, aliás, a preservar gloriosamente este costume da Roma antiga.

Progressivamente os sanitários foram-se transformando, mas não melhorando, porque chegámos ao século XIX com uma grande imundice bem exemplificada com o hábito de lançar os dejetos pela janela ou, na melhor das hipóteses, entregando esses “presentes” a quem os levasse para longe, como as carretas de recolha ou as calhandreiras, que depois os despejavam no curso de água mais próximo.

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O Inquérito de Salubridade das Povoações Mais Importantes de Portugal, realizado em 1903, embora só abrangendo 183 localidades, mostra claramente que, na época em que se vendiam estas fabulosas retretes, mais de um terço destas terras não possuíam nem fossa nem cano de esgoto. Imagina-se o resto do País...

Hoje, em Portugal, essa é uma realidade que nos parece bem distante, mas, em todo o mundo, 4.5 biliões de pessoas ainda não têm acesso a saneamento básico.

Daqui podemos ver os sortudos que somos em dispor de sanitas - mesmo que não inglesas e artisticamente decoradas.

 

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Já aqui antes falei de calhandreiras:

Instantâneos: calhandras e calhandreiras, que não param de "calhandrar"* - O sal da história (sapo.pt)

Fontes:

Hemeroteca Digital de Lisboa

Diário ilustrado

30º ano, nº 10.022 - 1 jan. 1901

A história do vaso sanitário - ETEs Sustentáveis (etes-sustentaveis.org)

Restos de Colecção: Julio Gomes Ferreira & C.ª (restosdecoleccao.blogspot.com)

João Howell Pato, História das políticas públicas de abastecimento e saneamento de águas em Portugal, in Série Estudos nº2, Lisboa, Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, 2011. Disponível aqui:
https://repositorio.ul.pt › ICS_JPato_Historias_LAN

Imagens

https://seguindopassoshistoria.blogspot.com/2020/01/uma-historia-sobre-o-banheiro.html

Arquivo Municipal de Lisboa

Arquivo Municipal de Lisboa (cm-lisboa.pt)

Largo de Santa Bárbara em 1901

PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/003/FAN/001502

Machado & Souza