Crónicas da história. Aventuras, curiosidades, insólitos, ligações improváveis... Heróis, vilões, vítimas e cidadãos comuns, aqui transformados em protagonistas de outros tempos.
Crónicas da história. Aventuras, curiosidades, insólitos, ligações improváveis... Heróis, vilões, vítimas e cidadãos comuns, aqui transformados em protagonistas de outros tempos.
“Na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro que, estando triste, cantava”… Mais de meio século, separam esta pintura de Constantino Fernandes e a gravação que Amália Rodrigues (...)
No início do século XX, a calçada da Glória, em Lisboa, era o mais radical desafio que colocava à prova os novíssimos automóveis que então chegavam ao mercado. Os representantes das (...)
Ansiosos, expectantes, esperançosos. Centenas de homens e algumas – poucas – mulheres aguardam o momento que pode mudar as suas vidas para sempre. Há um século, os tempos eram (...)
Cavalos e, sobretudo, cães fizeram parte do quotidiano da família real composta por D. Amélia, D. Carlos e os dois filhos, mas as coisas nem sempre são o que parecem. A cena caseira (...)
Há mais de 150 anos, a poluição do rio Sado já preocupava os alcacerenses, que protestavam contra a contaminação proveniente de outros concelhos, com graves consequências na (...)
Ideais, purificadoras do sangue, refrigerantes e não irritativas. Podem umas simples pilulas reunir tantas qualidades? Podem, sim! As enigmáticas pílulas laxativas Boissy eram tudo isto (...)
Bicha para o tabaco, para o elétrico. Bicha para o açúcar, para a manteiga, pão, batata, peixe fresco no mercado ou outro qualquer produto alimentar. Bicha até para comprar bilhete (...)
Em Portugal ninguém pareceu ter dado por nada. Os jornais falavam de caçadas, visitas oficiais, eventos de gala e princesas pretendentes ao lugar de rainha de Portugal, mas em Paris El (...)
Filmes pornográficos, danças indecorosas, jogo ilegal…tudo isto no centro da Capital, em instalações onde, anos antes, se reunia a fina flor do jet set lisboeta. A história do verão (...)
Luz. Todas as cambiantes de luz que se possa imaginar. Diferentes, encantadoras, hipnotizantes, inebriantes fontes de luminosidade que destacam as figuras, fazendo-as brilhar, ou as escondem (...)
Uma corda, um pau e um chinguiço* era tudo o que os galegos precisavam para levar meia Lisboa aos ombros, de um lado para o outro. A comunidade era conhecida ao longe pelos imprescindíveis (...)
O ano de 1910 foi atípico para Portugal. Nesse outono em que abandonámos um sistema político que nos acompanhava desde o alvorar da nacionalidade, recebemos uma curta e invulgar visita em (...)
De um lado, filas de mulheres mal-encaradas, precocemente envelhecidas, suplicantes, com os filhos pequenos ao colo. Uma algazarra constante, misto de choradeira e palração. Do outro, (...)
Lenços na cabeça, rostos enrugados e escuros, onde se vislumbram ainda traços de uma beleza já esquecida, precocemente envelhecidos pela preocupação de colocar na mesa comida para o (...)
Andavam de terra em terra em busca do seu público. Sem poiso ou palco certos, os artistas ambulantes levavam a fantasia do teatro às aldeias por esse País fora, mas as suas vidas eram (...)
Extravagante, escandaloso e com uma altíssima opinião de si próprio. Romão Gonçalves era cantor e artista de cinema, mas para a história ficaram sobretudo os episódios mais caricatos (...)
Proibiram-se as máscaras e, quando estas voltaram, eliminaram-se os ovos, os baldes de água, os cartuchos de pó e as saraivadas de grão e tremoço... Por cada limitação, surgiram (...)
Os "loucos" anos 20 começaram, em Portugal, com uma boa dose de instabilidade, não mental, mas económica e política. A República tinha apenas uma década, mas revelava já graves (...)
O revolucionário invento português ganhou o grande prémio da exposição universal. O sucesso foi tal que, como todas as tentativas de compra foram recusadas, alguém fez desaparecer (...)
Está muito diferente, mas certamente será fácil reconhecer aqui a avenida marginal ao rio Sado, em Alcácer do Sal, o seu contorno e, ao fundo, a conhecida Igreja de Santiago, que domina (...)