Crónicas da história. Aventuras, curiosidades, insólitos, ligações improváveis... Heróis, vilões, vítimas e cidadãos comuns, aqui transformados em protagonistas de outros tempos.
Crónicas da história. Aventuras, curiosidades, insólitos, ligações improváveis... Heróis, vilões, vítimas e cidadãos comuns, aqui transformados em protagonistas de outros tempos.
Os relatos oficiais são sóbrios nas descrições – afinal, tratava-se de uma visita de grande importância política e económica - mas os jornais dão conta do espanto e curiosidade que (...)
Transportou carga preciosa e correu mundo, mas a maior parte da sua longa existência foi amarrada a terra, no Tejo. Foi prisão, escola e orfanato, até que desapareceu por entre labaredas. (...)
Duas vezes! Entre janeiro e fevereiro de 1943, por duas vezes, as águas do Tejo tingiram-se de sangue, o rio viu-se pejado de destroços e cadáveres. E, apesar de a Europa estar mergulhada (...)
No início do século XX, a calçada da Glória, em Lisboa, era o mais radical desafio que colocava à prova os novíssimos automóveis que então chegavam ao mercado. Os representantes das (...)
Houve um tempo – demasiado tempo – em que a instrução era uma prerrogativa dos meninos. Às fêmeas estava genericamente vedado aprender a partir de um determinado grau, não fossem (...)
Há pelo menos cinco décadas que se fala na construção de um novo aeroporto para Lisboa. É estranho, pois, pensar que a nossa Capital já teve duas infraestruturas destas a funcionar em (...)
Um verdadeiro luxo a fazer corar os amigos que possam ir lá a casa para uma soirée animada. Um artigo obrigatório para quem almeja reconhecimento entre os pares, ainda que em algo de (...)
Mais de três décadas antes do primeiro concurso de Miss Portugal, Margarida Bastos Ferreira foi a primeira mulher a representar o nosso País numa competição internacional de beleza, (...)
As “experiências prodigiosas” de Stuart Cumberland fizeram um percurso de sucesso e admiração por toda a Europa. O inglês desdobrou-se em espetáculos entre nós, mostrando-se à (...)
Feroz, implacável, pronta a ceifar vidas, independentemente da idade ou condição. O mal com corpo de mulher e a crueldade no rosto. Foi assim que, em 1856, Vítor Bastos retratou a (...)
Primeiro, a Torre dos Clérigos, no Porto. Depois, a Basílica da Estrela, em Lisboa. Fazendo uso de incrível destreza e arrojo, à força de mãos e pés, dois homens treparam ao topo destes (...)
Felizes. Triunfantes. Dir-se-ia que acabaram fisgar um belo peixe e vão chegar eufóricos a casa, mostrando à mãe o que levam para o jantar. Estes rapazes parecem respirar a costumeira (...)
Uma corda, um pau e um chinguiço* era tudo o que os galegos precisavam para levar meia Lisboa aos ombros, de um lado para o outro. A comunidade era conhecida ao longe pelos imprescindíveis (...)
Os portugueses renderam-se ao fascinador da moda, enchendo os seus espetáculos, hesitando entre o medo e a admiração por tão estranhos poderes para controlar as mentes alheias. O (...)
Portugal tem um clima ameno. As nossas primaveras são quentes, secas e luminosas…Mas, que é dessa atmosfera temperada quando a queremos mostrar a um importante grupo de estrangeiros, (...)
O ano de 1910 foi atípico para Portugal. Nesse outono em que abandonámos um sistema político que nos acompanhava desde o alvorar da nacionalidade, recebemos uma curta e invulgar visita em (...)
Uma história cheia de coincidências bizarras, que mais parece o enredo de um livro policial, mas aconteceu em Lisboa, naquele violento verão de 1923, num insuspeito hotel do Rossio. Uma (...)
Um peito inchado, orgulhoso, ostentando dezenas de medalhas arduamente ganhas à força de braços. É assim que se apresenta José Freitas a quem passa numa estreita viela de Alfama, junto à (...)
Esta caixa de madeira com aspeto estranho era apresentada como a última novidade do mundo moderno. Estávamos em maio de 1910 e máquina de votar, como foi denominada, não passou de uma (...)
Ansiosos, expectantes, esperançosos. Centenas de homens e algumas – poucas – mulheres aguardam o momento que pode mudar as suas vidas para sempre. Há um século, os tempos eram (...)